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Gengibre (Zingiber officinale)

Abr 30, 2024

Gengibre_Zingiber officinale herbario

Nomes comuns Ginger (EN), Gengibre (PT), Gingembre (FR), Adarakh (Hindi)
Sânscrito Adrakha (fresco), Sunthi (seco)
Nome botânico Zingiber officinale Roscoe
Parte utilizada Rizoma

Distribuição geográfica e habitat – O gengibre (Zingiber officinale Roscoe, 1807) é uma planta herbácea da família Zingiberaceae (da mesma família do cardamomo), nativa do Extremo Oriente. Sendo uma planta nativa da Índia, é amplamente cultivada na zona tropical, no sudeste da Ásia, em particular na Índia, China e África. Pelas suas características biológicas cresce bem em solos húmidos, bem drenados e férteis.
O termo deriva da agora extinta língua da Índia Central, que usava a expressão singivera. Quando a planta chegou com os veteranos das campanhas asiáticas de Alexandre o Grande, primeiro na Grécia e depois em todo o Mediterrâneo, as várias línguas modificaram o nome original de acordo com os seus próprios cânones, o que explica a diferença entre os vários nomes de hoje em dia. Historicamente, o gengibre foi uma das especiarias mais comercializadas da Índia para todo o mundo.
Utilização – O rizoma de Zingiber officinale contém os princípios ativos da planta: óleo essencial (composto principalmente por zingibereno), gingeróis e shogaols (princípios responsáveis ​​pelo sabor picante), resinas e mucilagens, e apresenta o sabor e aroma típicos de forma mais pronunciada, sendo amplamente utilizado como tempero, especialmente na forma seca e em pó, ou fresco em fatias finas. Os mesmos também estão contidos em menor quantidade na madeira de gengibre, usada, por exemplo, para espetos, principalmente de peixe. Na culinária japonesa, o gengibre é normalmente servido na forma de pickles (pickles agridoces) com sashimi. O rizoma desta planta possui diversas propriedades terapêuticas e tem um longo historial de uso tradicional, individualmente ou como componente de fórmulas fitoterápicas. A forma medicinal do gengibre tem sido historicamente chamada de “gengibre da Jamaica”. Já era conhecido por Galeno que descreveu a sua raiz, definindo-a como “importada da Barbária”; em 1500 Matthioli descreveu esta planta recomendando-a como “louvável na alimentação e como hábito de comer com condimentos”; Confúcio teria escrito que não tomaria nenhuma refeição sem gengibre (500 a.C.). Na cultura ocidental, o pó da raiz de gengibre seco é colocado em cápsulas e vendido em farmácias para uso medicinal. Foi classificado como estimulante e carminativo e usado com frequência para dispepsia e cólicas; no passado, o gengibre era também frequentemente usado para disfarçar o sabor de outros medicamentos. O gengibre está na lista de substâncias consideradas seguras (GRAS) pela Food and Drug Administration (EUA), embora tenha contraindicações quando usado em conjunto com alguns medicamentos, nomeadamente AINES.


Utilização tradicional em Ayurveda– Era designado de Vishawa Bhesaj pelos Vaidyas, o que significa “remédio universal”. O gengibre é tão amplamente usado no Ayurveda que, por si só, equivale a uma caixa de remédios completa. Existe um sutra (verso) ayurvédico que diz que todos deveriam comer gengibre fresco antes do almoço e do jantar para melhorar a digestão. O gengibre não apenas alimenta o fogo digestivo (agni), mas também estimula o apetite, melhora a assimilação e o transporte de nutrientes para os tecidos corporais específicos e limpa os canais microcirculatórios do corpo. As poucas situações em que o gengibre está contraindicado é nos casos de hiperacidez; durante qualquer forma de hemorragia (incluindo menstruação); vertigem; e doenças crónicas de pele. Os textos ayurvédicos tradicionais recomendam o gengibre para o desconforto nas articulações, enjoos e para limpar os canais microcirculatórios, de forma a facilitar uma melhor absorção de nutrientes e uma melhor eliminação de toxinas.
Rasa (sabor): picante
Virya (energia): aquece
Vipaka (efeito pós-digestivo): doce (pó seco), picante (fresco, ralado)
Doshas: equilibra Kapha


Nota importante: A informação que levamos até si é elaborada com o maior cuidado e rigor. No entanto, com a mesma não se pretende diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença e não substitui a avaliação e diagnóstico efetuados por um Profissional de Saúde.

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